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Dia de Preto-Velho

Dia 13 de maio é dia de preto-velho na umbanda. Dia de comemorar com festa estas entidades que representam velhos negros e negras, espíritos de antepassados. Velhos escravos que voltam à terra para ajudar as pessoas, e são muito queridos pelos fiéis.

ORAÇÃO DOS PRETOS VELHOS

“Senhor, Nosso Pai, que sois o Poder, a Bondade, a Misericórdia, olhai por aqueles que acreditam em Vós e esperam por vossa bondade, poder e misericórdia. Dá Pai, aos que vacilam ao Vosso Poder, na Vossa Misericórdia e Bondade, a clareza de pensamento e abri-lhes, Senhor, os olhos para que pratiquem sempre o bem, a caridade para com os outros dentro da humildade de Vossa Sabedoria, reconhecendo assim a Vossa Existência, Poder e Misericórdia, bem assim, o Vosso Reino. Senhor, perdoa aqueles que a escuridão ainda não deixou ver os erros cometidos na sua passagem terrena. Dá, Senhor, a eles que sofrem a luz de Seu imenso Amor e da Sua Sabedoria. Que a sua luz nos ilumine neste mundo e em outros que ainda desconhecemos, e em todos os lugares por onde passarmos nos proteja. Oh ! Meu Pai Santíssimo !! A nós pecadores, aceita o nosso arrependimento dos erros que temos cometido. Pai, pela sua sagrada bondade e paixão, consenti que caminhe até vós pelo caminho da perfeição. Dá Senhor, orientação perfeita no caminho da virtude, único caminho pelo qual devemos trilhar. Misericórdia aos nossos inimigos. Perdão a todos os nossos erros, e que Vossa Bondade não nos falte hoje e sempre… Amém”.

GRAÇAS A DEUS! Preto velho Sebastião, escravo do Coronel Firmino,lá da Fazenda do Engenho D'água. Preto bom e benzedor. Sabia de tudo. Ouçam sua história:: Lá no fundo da varanda, fica aquele fumaceiro Quando o Preto Sebastião saboreia o seu palheiro A procedência do fumo ele sabe pelo cheiro No seu banco ali sentado, mergulhado no passado Conta "causo" o dia inteiro Preto velho Sebastião, benzedor e respeitado Cura quebranto e defruço, ziquezira e mau olhado Benze espinhela caída, cobreiro e bucho virado Simpatia tem de sobra, cura picada de cobra Doutor fica admirado. Sua idade ninguém sabe, porque não foi registrado Tá beirando o centenário, mais ou menos aproximado Respeita todos os costumes lá dos seus entes passados A sua crença não muda, o seu galinho de arruda Tá na orelha pendurado Ele sente a natureza e acerta com precisão A hora que vai chover, se vai ter raio ou trovão Já desviou tempestade, "rodamoinho" e furacão Oxalá guia seus passos, um Axé e um abraço Preto velho Sebastião.




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